Os meios de pagamento estão a crescer num sector cada vez mais condicionado pelo impulso das fintechs
- 40% dos portugueses já recorrem às fintechs, que estão a ter um papel decisivo na globalização dos meios de pagamento, de acordo com o XII Relatório da Minsait Payments
- Num país onde pelo menos 40,5% da população bancarizada tem contas em distintas instituições financeiras, as ferramentas de agregação financeira assumem uma importância crescente
- A próxima vaga de digitalização continuará a desempenhar um papel importante na evolução dos meios de pagamento, aproximando cada vez mais os consumidores, as empresas e as administrações públicas
Lisboa, 27 de junho de 2023. O sector financeiro continua a desenvolver-se a passos largos graças à constante evolução tecnológica. Neste contexto, a ascensão das Fintech está a transformar a forma como as pessoas fazem as suas transações bancárias, de tal forma que já são utilizadas frequentemente por 40,3% dos portugueses e ocasionalmente por 19,2%, de acordo com o "XII Relatório de Tendências dos Meios de Pagamento" da Minsait Payments.
O mesmo relatório destaca ainda que um dos produtos que está a registar um maior crescimento são os serviços de agregação financeira, uma vez que pelo menos 40,5% da população em Portugal tem contas em distintas instituições financeiras. A utilização destes serviços implica que os utilizadores aceitem a troca de informação entre diferentes bancos, condição que aceitam pela possibilidade de eliminar comissões e custos de gestão em 51% dos casos, ou pela possibilidade de obterem melhor condições de financiamento para as suas compras em 48% dos casos ou ainda pela melhoria da sua avaliação de risco de crédito (43%).
Não obstante, a banca tradicional continua a manter a sua liderança na Europa. 87% dos europeus escolhem-na como primeira opção na contratação de novos serviços ou produtos financeiros e de pagamento, valor que atinge os 95,9% em Portugal. Esta escolha assenta, principalmente, em três razões em particular: o receio de perder o contacto pessoal que proporciona um banco tradicional, uma maior confiança nestas instituições financeiras e o hábito adquirido de ter trabalhado com elas durante toda a vida, e que se tornou um hábito.
Quando se trata de operar com uma Fintech, e embora o preço dos seus serviços e produtos seja a principal razão, o que mais se destaca é a facilidade de contratação e acesso a diferentes produtos e serviços que são percebidos como mais inovadores do que os oferecidos pelos bancos. Este é um dos motivos em ascensão, juntamente com outros como a facilidade de utilização dos sites e aplicações que, até agora, eram a principal vantagem percebida pelos utilizadores para os escolherem. Por outro lado, o nível de confiança, geralmente mais associado à banca tradicional, também começa a aumentar neste sector.
Os jovens são os que percecionam os maiores benefícios e estão mais sintonizados com estes novos players. 36% das pessoas com idades compreendidas entre os 18 e os 24 anos e 35% das pessoas com idades entre os 25 e os 34 anos aumentaram a recomendação das Fintech a pessoas do seu entorno. E reforçaram a sua relação com estes players financeiros graças à facilidade com que podem contratar novos produtos financeiros, conforme referido por 29% dos inquiridos da primeira faixa etária (18 a 24 anos) e 27% dos que têm entre 25 e 34 anos.
A próxima vaga de digitalização: inovação e colaboração nos meios de pagamento
Por outro lado, o relatório salienta que a próxima vaga de digitalização terá um impacto significativo nos novos meios de pagamento, permitindo alargar o acesso a produtos e serviços financeiros entre empresas, consumidores e administrações públicas. De acordo com o relatório Minsait Payments, o ónus da inovação passará dos consumidores para as empresas na próxima década.
As conclusões do relatório sublinham igualmente a necessidade de uma maior colaboração entre todos os intervenientes no sector financeiro. Num contexto de múltiplas soluções financeiras e de pagamentos digitais, é importante que as diferentes partes envolvidas colaborem para oferecer ao cliente uma experiência de pagamento mais fluida, segura e personalizada.
Sobre a Minsait Payments
A Minsait Payments (www.minsaitpayments.com) oferece capacidades e soluções inovadoras de processamento de pagamentos digitais. A empresa da Minsait aposta por um modelo de processamento transversal orientado para empresas de natureza tecnológica, entre as quais se encontram importantes fintechs, bancos, retalhistas e grandes empresas tecnológicas. A Minsait Payments tem mais de 25 anos de experiência e uma equipa de mais de 1.500 profissionais especializados em pagamentos. Atualmente tem mais de 100 clientes em 20 países na América Latina e Europa e processa mais de 220 milhões de cartões em todo o mundo.
Sobre a Indra
A Indra (www.indracompany.com) é uma das principais empresas globais de tecnologia e consultoria e o parceiro tecnológico para as operações chave dos negócios dos seus clientes em todo o mundo. É líder mundial no fornecimento de soluções próprias em segmentos específicos dos mercados de Transporte e Defesa, e uma empresa líder em transformação digital e Tecnologias da Informação na Península Ibérica e na América Latina através da sua filial Minsait. O seu modelo de negócio está assente numa oferta integral de produtos próprios, com um enfoque end-to-end, de alto valor e com uma elevada componente de inovação. No exercício de 2022 registou um volume de vendas de 3.851 milhões de euros, 57.000 colaboradores, presença local em 46 países e projetos em mais de 140 países.
Em Portugal desde 1997, a Indra, com escritórios em Lisboa, Porto e Amarante, conta com uma sólida equipa de profissionais com elevada especialização para o desenvolvimento e implementação das suas soluções e serviços. A empresa integra alguns dos projetos mais inovadores que são chave para o desenvolvimento económico e tecnológico do país nos sectores de Transporte & Defesa, e nas Tecnologias de Informação (TI) através da sua filial Minsait.