Minsait identifica três fatores para modernizar os Serviços Sociais
- A mudança sociodemográfica e a crise social e económica provocada pela pandemia moldarão o futuro dos serviços sociais
- A transformação dos serviços sociais deverá ser sustentada em três fatores: os processos de humanização, os cuidados de saúde multicanal, e qualidade dos cuidados de saúde para facilitar a tomada de decisões
Lisboa, 17 de maio de 2022 - Os Serviços Sociais devem dar resposta ao novo contexto do Estado-Providência, com uma atitude preventiva e proativa. Há dois aspetos importantes que moldarão o futuro dos Serviços Sociais. Por um lado, a mudança sociodemográfica: uma sociedade com maior esperança de vida, referida como "economia grisalha" (associada às necessidades dos idosos), torna a transformação digital absolutamente imperativa. Por outro lado, a crise social e económica provocada pela pandemia: com novas políticas e estratégias que devem, portanto, ser postas em prática para prevenir a pobreza, a miséria e a exclusão social.
Segundo a Minsait, uma empresa líder em Transformação Digital e Tecnologias da Informação, a mudança dos Serviços Sociais é urgente e necessária, mas, deve ser sustentada em três fatores essenciais. Em primeiro lugar, nos processos de humanização, pois é essencial ter uma visão única e holística do utente. Além disso, é também preciso gerar uma estratégia sólida e de proximidade de serviços sociais multicanal, dada a necessidade de ligar as instituições e os cidadãos, a fim de assegurar uma proteção adequada dos indivíduos e um acesso justo aos serviços. Por fim, é necessário apostar na qualidade dos serviços sociais, através do acesso a toda a informação que permite facilitar a tomada de decisões.
Colocar as pessoas no centro do processo
E quais são as ferramentas específicas para que esta transformação possa ser levada a cabo? Segundo Joana Miranda, Diretora de Administração Publica e Saúde da Minsait em Portugal, “os pilares básicos sobre os quais deve ser centrado o desenvolvimento de soluções tecnológicas para uma intervenção social coordenada devem ser reforçados, com base na implementação de uma abordagem centrada na pessoa destinada a promover a autonomia e a qualidade de vida dos indivíduos e na qual a pessoa é capacitada e se torna um sujeito ativo na tomada de decisões que afetam a sua vida” Como tal, é necessário realizar uma transformação digital dos Serviços Sociais e maximizar a eficiência do sistema, recorrendo a ferramentas tecnológicas que abranjam todo o processo, incorporando os cidadãos no processo. O aproveitamento de metodologias centradas na experiência do utilizador, tais como "Design Thinking", recorrendo a técnicas como "Customer Journey Mapping" e protótipos navegáveis, ajudarão a conceber ferramentas que sejam acessíveis, fáceis de utilizar e muito mais centradas no utente.
É essencial construir um sistema de informação para os Serviços Sociais que utilize tecnologias inovadoras e disruptivas com vista ao seu melhor aproveitamento. Este processo passa por, em primeira instância, racionalizar e facilitar a igualdade de acesso aos serviços e benefícios através de canais novos e acessíveis. Mais: é preciso simplificar os procedimentos administrativos, automatizando todos os processos repetitivos e otimizar a gestão das listas de espera. A isso junta-se a necessidade de proporcionar uma visão holística dos cidadãos através dos dados recolhidos num Registo Social que lançará as bases para uma futura integração com os sistemas de cuidados sociais e de saúde e outras ferramentas de proteção. Por fim, temos de permitir a interoperabilidade com os sistemas, unificando o ecossistema de aplicações utilizadas a diferentes níveis de administração (estatal, regional e local) e garantindo a continuidade dos cuidados de saúde.
Mais autonomia e uso de ferramentas preditivas e prescritas avançadas
Os beneficiários têm o direito de continuarem a ter o controlo das suas vidas, de tomar as suas decisões e ser tratados com respeito. E isso pode ser alcançado com a abertura de novos canais de comunicação para gerar proximidade com os cidadãos através de informação do seu interesse. Outro aspeto decisivo para atingir esse objetivo passa pela implementação de aplicações de autocuidado e autonomia dos utentes. Devem ainda estar previstas ferramentas analíticas avançadas preditivas e prescritivas. Isso é possível apoiando de forma adequada a tomada de decisões e o planeamento de orçamentos e recursos humanos e materiais; definindo políticas sociais com uma visão preventiva e proactiva que antecipa as necessidades e os riscos e estabelece as diretrizes para minimizar o seu impacto; concebendo ferramentas de orientação e recomendações para profissionais, que o orientem para utilizar os recursos ideais para o beneficiário de acordo com o seu perfil; aproveitando a tecnologia para proteger as vítimas de violência (doméstica, de género, contra idosos, menores, etc.) e através de campanhas de prevenção e de sensibilização; e, por fim, garantindo a inclusão social efetiva, sem preconceitos de género ou de qualquer outro tipo.
Sobre a Minsait
A Minsait é uma empresa da Indra (www.minsait.com), líder em transformação digital e Tecnologias da Informação. A Minsait apresenta um alto grau de especialização e conhecimento sectorial, que complementa a sua elevada capacidade de integrar o mundo core com o mundo digital, a sua liderança em inovação, transformação digital e flexibilidade. Desta forma, concentra a sua oferta em propostas de valor de alto impacto, baseadas em soluções end-to-end, com uma segmentação notável, que lhe permite alcançar impactos tangíveis para os seus clientes em cada sector, com uma abordagem transformacional. As suas capacidades e liderança estão patentes na sua oferta de produtos, denominada Onesait, e na sua oferta transversal de serviços.
Sobre a Indra
A Indra (www.indracompany.com) é uma das principais empresas globais de tecnologia e consultoria e o parceiro tecnológico para as operações chave dos negócios dos seus clientes em todo o mundo. É líder mundial no fornecimento de soluções próprias em segmentos específicos dos mercados de Transporte e Defesa, e uma empresa líder em transformação digital e Tecnologias da Informação em Espanha e na América Latina através da sua filial Minsait. O seu modelo de negócio está assente numa oferta integral de produtos próprios, com um enfoque end-to-end, de alto valor e com uma elevada componente de inovação. No exercício de 2021 registou um volume de vendas de 3.390 milhões de euros, 52.000 colaboradores, presença local em 46 países e projetos em mais de 140 países.
Em Portugal desde 1997, a Indra, com escritórios em Lisboa e no Porto, conta com uma sólida equipa de profissionais com elevada especialização para o desenvolvimento e implementação das suas soluções e serviços. A empresa integra alguns dos projetos mais inovadores que são chave para o desenvolvimento económico e tecnológico no país nos sectores de Transporte & Defesa, e nas Tecnologias de Informação (TI) através da sua filial Minsait.