Minsait enumera as cinco tendências tecnológicas para a próxima década
- A passagem da primeira onda de digitalização para a segunda será caracterizada pela ascensão de novas tecnologias e novos paradigmas com impacto nos modelos de negócio e nas relações entre empresas e clientes
- Metaverso, Phygital, Automação Inteligente de Processos, Computação Quântica e Migração das empresas para a cloud, serão os hot topics tecnológicos para os próximos dez anos
Lisboa, 15 de maio de 2023 – O futuro é digital: nos próximos dez anos, o metaverso, a computação quântica e a inteligência artificial poderão criar uma revolução sem precedentes para as empresas e clientes. Embora a última década tenha sido caracterizada pela disseminação de canais digitais, tais como portais e aplicações, a implementação de ferramentas de análise de dados, e a migração de infraestruturas para a nuvem, em 2023 encontramo-nos numa fase de transição. A passagem da primeira onda de digitalização para a segunda, será caracterizada pela ascensão de novas tecnologias e novos paradigmas que poderão ter um impacto ainda mais significativo nos modelos de negócio e nas relações entre empresas e clientes.
A tendência para a priorização da Transição Digital nas políticas públicas a nível nacional tem apresentado uma constante evolução. Em Portugal, o digital é um setor económico com cerca de 24 mil empresas e emprega mais de 147 mil trabalhadores qualificados, o que corresponde a 3,6% do emprego. De salientar a contribuição de Portugal para o cumprimento dos objetivos digitais, que ascende a 22,1% do total do seu PRR, cerca de 3,67 mil milhões de euros, excedendo o objetivo digital de 20%. A educação e formação em competências digitais, a transformação digital das empresas e a digitalização do Estado, são algumas das medidas digitais mais relevantes para o país.
Relativamente às metas da Década Digital, Portugal posiciona-se acima da média da União Europeia (UE) nas metas correspondentes ao nível de intensidade digital das PME e na adoção de inteligência artificial. Também as taxas de rentabilidade das empresas que utilizam as tecnologias digitais são superiores à taxa de rentabilidade média e foram mais resilientes no ano da crise pandémica.
Neste cenário de grande transformação e desenvolvimento, a Minsait aponta cinco principais áreas de foco para a segunda onda de digitalização.
Os cinco “hot topics” para a próxima década
A primeira diz respeito ao desenvolvimento de novos canais, tais como o metaverso e a realidade aumentada, a última fronteira para as relações com os clientes. Dentro dos mundos virtuais do metaverso, os utilizadores podem interagir com empresas como o fariam na realidade, mas com maior flexibilidade no tempo e no espaço. De acordo com a Gartner, até 2025, 80% das interações de vendas B2B entre fornecedores e compradores ocorrerão em canais digitais. Um cliente pode visitar a sua agência bancária a partir do conforto do seu sofá em casa, a qualquer hora do dia, e encontrar-se com um consultor especializado que pode recomendar as melhores soluções para eles. A realidade aumentada, por outro lado, permite que a informação digital seja sobreposta ao mundo físico, permitindo aos utilizadores obter mais detalhes sobre certos produtos em exposição ou serviços.
A segunda área de foco será o phygital, ou seja, a integração de canais físicos e digitais através de sistemas tecnológicos avançados, tais como a Internet of Things (IoT). Esta tendência terá um grande impacto na gestão das operações industriais, permitindo um acompanhamento preciso e melhorando a segurança e eficiência das operações. Além disso, o phygital desempenhará também um papel importante no retalho, através de soluções de apoio às lojas para melhorar a experiência de compra do cliente, como por exemplo, oferecer promoções e sugestões personalizadas com base no comportamento de compra anterior.
A terceira área de atenção da segunda onda de digitalização diz respeito à otimização avançada das operações através de tecnologias de Automação Inteligente de Processos (uma combinação de automação de processos robotizada com algoritmos de inteligência artificial), a fim de melhorar as operações e reduzir os custos. A Gartner estima que até 2025, 70% das organizações usarão tecnologias de habilitação de linhagem de dados, como análise de gráficos, Machine Learning, Inteligência Artificial (IA) e Blockchain, como componentes críticos da sua modelagem semântica. Com estas ferramentas, grandes quantidades de dados podem ser analisadas em tempo real e as decisões podem ser tomadas de forma rápida e precisa. Através da automatização inteligente de processos, as empresas podem automatizar tarefas repetitivas, reduzir custos, e concentrar o trabalho dos seus profissionais em tarefas de alto valor acrescentado.
A quarta área caracteriza-se pela computação quântica e inteligência artificial. Estas tecnologias vão abrir uma nova era no processamento de dados, tanto em termos de desempenho como de tomada de decisões. A MarketsandMarkets prevê um crescimento global muito significativo, de 866 milhões de dólares em 2023 para 4,375 mil milhões em 2028, com um Compound Annual Growth Rate de 38,3% durante este período. Com a combinação destas duas tecnologias, será possível às empresas e instituições enfrentar desafios complexos que requerem a análise de enormes volumes de dados. A computação quântica poderá ter um grande impacto no setor do comércio de energia, através da otimização dos preços da energia com os consequentes benefícios para os cidadãos, ou na investigação científica, para a descoberta de novas moléculas ou medicamentos.
A última área de enfoque, mas não menos importante, diz respeito à modernização e migração dos sistemas herdados das empresas para a cloud. Embora estes sejam processos já iniciados na primeira vaga de digitalização, vão acompanhar a segunda vaga, em benefício de serviços que serão cada vez mais rápidos, integrados e escaláveis. De facto, os sistemas legados corporativos representam a infraestrutura tecnológica de que muitas organizações dependem, mas estão frequentemente desatualizados e são difíceis de gerir. A modernização destes sistemas irá reduzir os custos e melhorar a eficiência das operações, e a migração para a cloud permitirá serviços avançados para melhorar a escalabilidade e a segurança das operações.
“A segunda onda de digitalização, resulta numa consequência óbvia e natural de tudo o que se fez até agora. Todo este processo deve ser feito seguindo os mais rigorosos critérios éticos, para que a tecnologia continue a ser vista como uma mais valia para todos e não como uma ameaça” refere Vasco Mendes de Almeida diretor de Digital Business Technologies, da Minsait em Portugal.
Sobre a Minsait
A Minsait é uma empresa da Indra (www.minsait.com), líder em transformação digital e Tecnologias da Informação. A Minsait apresenta um alto grau de especialização e conhecimento sectorial, que complementa a sua elevada capacidade de integrar o mundo core com o mundo digital, a sua liderança em inovação, transformação digital e flexibilidade. Desta forma, concentra a sua oferta em propostas de valor de alto impacto, baseadas em soluções end-to-end, com uma segmentação notável, que lhe permite alcançar impactos tangíveis para os seus clientes em cada sector, com uma abordagem transformacional. As suas capacidades e liderança estão patentes na sua oferta de produtos, denominada Onesait, e na sua oferta transversal de serviços.
Sobre a Indra
A Indra (www.indracompany.com) é uma das principais empresas globais de tecnologia e consultoria e o parceiro tecnológico para as operações chave dos negócios dos seus clientes em todo o mundo. É líder mundial no fornecimento de soluções próprias em segmentos específicos dos mercados de Transporte e Defesa, e uma empresa líder em transformação digital e Tecnologias da Informação na Península Ibérica e na América Latina através da sua filial Minsait. O seu modelo de negócio está assente numa oferta integral de produtos próprios, com um enfoque end-to-end, de alto valor e com uma elevada componente de inovação. No exercício de 2022 registou um volume de vendas de 3.851 milhões de euros, 57.000 colaboradores, presença local em 46 países e projetos em mais de 140 países.
Em Portugal desde 1997, a Indra, com escritórios em Lisboa, Porto e Amarante, conta com uma sólida equipa de profissionais com elevada especialização para o desenvolvimento e implementação das suas soluções e serviços. A empresa integra alguns dos projetos mais inovadores que são chave para o desenvolvimento económico e tecnológico do país nos sectores de Transporte & Defesa, e nas Tecnologias de Informação