Metaverso proporcionará novas oportunidades de negócio no setor dos seguros
- As companhias de seguros não consideram atualmente o metaverso como uma área prioritária para o desenvolvimento tecnológico, mas estão conscientes do valor que este ambiente virtual terá, a médio prazo, para aceder a outros segmentos de clientes, construir fidelidade e atrair talento
- Para crescer de forma competitiva, as empresas do setor devem abordar de imediato questões como a propriedade privada no metaverso, a transferência de valor para o plano digital sob a forma de criptoativos e NFTs, a sua responsabilidade civil ou os novos modelos de relação com os clientes
- Questões como a desconfiança face ao ambiente regulatório, ainda incipiente, ou a falta de perfis especializados em universos virtuais levantam dúvidas às empresas e limitam as suas abordagens e o desenvolvimento de projetos relacionados neste âmbito
- A Minsait, a primeira empresa do setor a lançar a sua carteira de seguros no metaverso, recorda a importância da inovação tecnológica para crescer e aumentar a rentabilidade num ambiente em que as oportunidades atuais estão principalmente ligadas a produtos digitais inovadores e seguros para a casa
Lisboa, 08 de novembro de 2022 – A Minsait, uma empresa da Indra, demonstrou a sua confiança na geração de futuros negócios e novos modelos de trabalho no metaverso para o setor dos seguros, um ambiente virtual onde as seguradoras poderão encontrar novos canais de interação com os seus profissionais e segurados e encorajar a sua atividade empresarial.
A Minsait foi a primeira empresa do setor a lançar o escritório de seguros do futuro no metaverso e é um parceiro de referência para o desenvolvimento de modelos de negócio e operações na esfera virtual. A empresa de tecnologia apresentou, em conjunto com a ICEA (Investigación Cooperativa entre Entidades Aseguradoras y Fondos de Pensiones), o estudo 'Insurance Metaverse: novas realidades, novas oportunidades', no qual aborda os desafios colocados às seguradoras aquando da sua entrada neste ambiente digital; as ferramentas que facilitarão a sua rentabilidade, bem como os possíveis desafios envolvidos no crescimento no metaverso e na garantia da sua convergência com o mundo real. A ICEA é uma associação sem fins lucrativos que reúne uma grande parte das companhias de seguros espanholas e dedica-se à investigação, estudos estatísticos, formação e consultoria aplicada à atividade dos seguros. O estudo conta com a participação de 64 entidades, representando uma quota de mercado de cerca de 70% do volume de prémios no sector dos seguros que, em 2021, ascendeu a 61,831 milhões de euros, de acordo com as próprias estimativas da ICEA.
O relatório 'Insurance Metaverse: novas realidades, novas oportunidades’ é um ponto de partida fundamental na estratégia que muitas empresas do setor estão a enfrentar no mundo virtual. O relatório apela a uma profunda reflexão empresarial por parte das companhias de seguros, a fim de se conseguir uma boa adaptação a este novo ambiente.
De acordo com Andrés Duque, diretor dos Serviços Financeiros da Minsait, "é importante analisar o seu impacto nos produtos e processos. Aspetos como a propriedade privada dentro do metaverso, a transferência de valor para o plano digital sob a forma de criptoativos e NFTs, a nova responsabilidade civil ou os modelos de relação com o cliente proporcionarão uma adaptação da oferta e da própria gestão do negócio que as companhias de seguros terão de começar a abordar".
Segundo André Duque, para alcançar uma evolução real (e rentável) no metaverso, a chave, mais uma vez, reside na inovação tecnológica. As companhias de seguros já são conscientes e compreendem o impacto que os avanços na Realidade Aumentada (VR/AR) terão como forma otimizada de se relacionarem com este ambiente, o 5G/6G como potenciador de ligações e relações em tempo real, e as tecnologias como a Inteligência Artificial, cujo impacto será notável a todos os níveis”. Outras evoluções digitais como a Blockchain, salienta o especialista, têm grande potencial para permitir modelos seguros e fiáveis de transferência de valor ou economias digitais descentralizadas em mundos virtuais.
Um mundo pleno de oportunidades
De acordo com o relatório, três em cada cinco empresas ainda não realizaram qualquer planeamento relacionado com ambientes virtuais e apenas uma empresa da amostra analisada passou a esta fase. Questões como a falta de conhecimento dos novos modelos de negócio a implementar, a falta de prioridade que estas iniciativas têm entre as equipas de gestão, a imaturidade das empresas em matéria de tecnologia e segurança ou a ausência de pessoal com conhecimento especializado são algumas das causas. “É importante encontrar parceiros e estabelecer alianças para o futuro que ajudem a definir uma estratégia alinhada com as necessidades do negócio”, diz Andrés Duque.
A aposta em novos perfis profissionais com conhecimentos técnicos e orientados para este campo, ou a implementação de estratégias de negócio que possibilitem uma ação mais estratégica, serão aspetos chave a serem desenvolvidos a médio prazo. Pelo menos se as seguradoras quiserem encontrar um canal diferente, não apenas publicitário, mas também de negócio. A curto prazo “é visto como um ambiente com potencial para um melhor posicionamento da marca e para realizar ações publicitárias mais inovadoras e apelativas”, admite o responsável da Minsait. No entanto, “a médio e longo prazo, estes objetivos serão alargados a mais áreas, tornando-se um canal de vendas que faz parte da estratégia interna e permite atingir mais públicos”.
Tudo isto, sem esquecer o setor a que se dirige o relatório, o que também abre outros tipos de oportunidades de crescimento para as companhias de seguros. Questões como a responsabilidade civil, a evolução das regulamentações para assegurar a privacidade e a segurança da informação, e a utilização da própria legislação não só identificam riscos alternativos, mas são em si mesmas grandes oportunidades para o sector dos seguros. Por exemplo, hoje em dia, os produtos de seguros envolvidos nestes universos são os novos produtos digitais e seguros para a casa, embora esta oferta aumente à medida que outras utilizações e investimentos no mundo virtual se tornam mais generalizados.
Embora os planeamentos sejam iniciais e ainda existam medidas que desencorajam as empresas, tais como o ambiente regulatório ainda imaturo e a regulamentação dos dados, a verdade é que os benefícios se materializarão à medida que os projetos e iniciativas avançarem. "Poder aceder a novos segmentos de clientes, a sua fidelização e atrair talentos inovadores são apenas alguns dos benefícios mais imediatos. A médio/longo prazo, irá gerar diretamente linhas de negócio alternativas", prevê Andrés Duque.
Sobre a Minsait
A Minsait é uma empresa da Indra (www.minsait.com), líder em transformação digital e Tecnologias da Informação. A Minsait apresenta um alto grau de especialização e conhecimento sectorial, que complementa a sua elevada capacidade de integrar o mundo core com o mundo digital, a sua liderança em inovação, transformação digital e flexibilidade. Desta forma, concentra a sua oferta em propostas de valor de alto impacto, baseadas em soluções end-to-end, com uma segmentação notável, que lhe permite alcançar impactos tangíveis para os seus clientes em cada sector, com uma abordagem transformacional. As suas capacidades e liderança estão patentes na sua oferta de produtos, denominada Onesait, e na sua oferta transversal de serviços.
Sobre a Indra
A Indra (www.indracompany.com) é uma das principais empresas globais de tecnologia e consultoria e o parceiro tecnológico para as operações chave dos negócios dos seus clientes em todo o mundo. É líder mundial no fornecimento de soluções próprias em segmentos específicos dos mercados de Transporte e Defesa, e uma empresa líder em transformação digital e Tecnologias da Informação em Espanha e na América Latina através da sua filial Minsait. O seu modelo de negócio está assente numa oferta integral de produtos próprios, com um enfoque end-to-end, de alto valor e com uma elevada componente de inovação. No exercício de 2021 registou um volume de vendas de 3.390 milhões de euros, 52.000 colaboradores, presença local em 46 países e projetos em mais de 140 países.
Em Portugal desde 1997, a Indra, com escritórios em Lisboa e no Porto, conta com uma sólida equipa de profissionais com elevada especialização para o desenvolvimento e implementação das suas soluções e serviços. A empresa integra alguns dos projetos mais inovadores que são chave para o desenvolvimento económico e tecnológico no país nos sectores de Transporte & Defesa, e nas Tecnologias de Informação (TI) através da sua filial Minsait.