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Os seniores e a Divisão Digital
Artigo 05 de Outubro de 2022

Os seniores e a Divisão Digital

Plataforma de Idosos e Pensionistas

Patricia Leal Freire

Patricia Leal Freire

Chefe da Unidade de Competência Social do mercado das Administrações Públicas em Indra Minsait

A digitalização inclusiva é INDISPENSÁVEL e FUNDAMENTAL para colmatar a fractura digital, e assegurar a igualdade de direitos e oportunidades.

Patricia Leal Freire

Patricia Leal Freire

Chefe da Unidade de Competência Social do mercado das Administrações Públicas em Indra Minsait
Diversidade Inclusividade Terceira Idade Digitalização
Madrid

As características da digitalização são:

  1. UNIVERSAL: para todas as pessoas. Independentemente da geografia e do nível social, económico e educacional do indivíduo. O primeiro passo consiste em assegurar a infra-estrutura de acesso à Internet.
  2. PERSON-CENTRED: optimização e personalização da experiência do utilizador. Os mais velhos devem ser actores proactivos e participantes na concepção, tornando-os co-criadores das interfaces, que devem ser simples e de fácil utilização (aplicações, assistentes virtuais, competências do tipo Alexa-, televisões inteligentes...).
  3. LEGÍVEL: deve ser utilizada uma linguagem clara na administração. Uma formulação simples que torna fácil para as pessoas compreenderem o que está escrito.
  4. ACESSÍVEL: deve ser utilizável por pessoas com diversidade funcional utilizando, por exemplo, assistentes virtuais para conteúdos de voz e que comuniquem em linguagem natural; autenticação biométrica por voz e autenticação facial...
  5. ACOMPANHADO: a transição deve ser apoiada e acompanhada para proporcionar a formação e segurança necessárias para que as pessoas possam fazer face à mudança.

Não devemos esquecer que a tecnologia deve ser um apoio, não um substituto para as pessoas, e devemos vê-la como uma oportunidade para comunicar com aqueles que estão longe ou que têm preocupações comuns, para viajar e conhecer lugares que não conseguimos alcançar, para treinar a partir de casa, para receber assistência, para acelerar os procedimentos de benefícios, para promover a autonomia... com respeito pela dignidade de cada pessoa e pelo seu projecto de vida, no qual será o sujeito activo e dono das suas próprias decisões.

A tecnologia deve ser um meio, não um fim, para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos, mas há casos em que já não é uma opção, mas a única forma de as pessoas fazerem coisas que não seriam capazes de fazer de outra forma: pensar em tecnologias de assistência, membros robóticos para amputados, exoesqueletos, aplicações de comunicação para pessoas com deficiências auditivas ou visuais... A digitalização tem um grande potencial para quebrar as barreiras da discriminação relacionada com a mobilidade ou competências de comunicação, favorecendo a autonomia das pessoas e a inclusão social e laboral.

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