
O voto electrónico nos países democráticos
Democracia directa remota por telefone móvel
A 23 de Junho, realizou-se o painel sobre Democracia Directa Remota por Telemóvel no âmbito do programa de divulgação e informação organizado pelo Organismo Eleitoral Público Local do Estado de Veracruz (OPLEV) e pela Universidade Cristóbal Colón (UCC).
Nestas duas organizações, e devido à situação global apresentada pela pandemia da SRA-CoV-2, foi considerado oportuno avaliar a viabilidade do voto electrónico e as suas diferentes nuances. Isto deve-se à possibilidade que representa para alargar as formas de participação cívica e avançar para mecanismos de votação não presenciais.
Uma vez que as experiências com este mecanismo ainda são limitadas no México, foi feito um convite a vários peritos nacionais e internacionais, com a intenção de reunir experiências que enriqueçam e elevem o nível de debate. Minsait, uma empresa Indra, participou neste debate, em conformidade com a política de divulgação das possibilidades das novas tecnologias para melhorar os sistemas democráticos e os seus instrumentos.
Em Maio, Junho e até ao início de Julho de 2020, os eventos organizados completamente online, dão origem a uma revisão das experiências internacionais na implementação da votação electrónica. Nesta ocasião, o painel do dia 23, no qual Minsait participou activamente, tratou da "Democracia directa remota por telemóvel".
Nesta ocasião, várias autoridades sobre o tema partilharam o painel: María Macarita Elizondo Gasperín, Conselheira Eleitoral do IFE México (2008-2013); Jesús Hernández Cabrera, Académico da Facultad de Estudios Superiores Aragón (Universidad Nacional Autónoma de México); Amaia Espejo Álvarez, Chefe de Desenvolvimento Empresarial do Departamento de Processos Eleitorais de Minsait, em Espanha; e Joaquín Lago Pérez, Chefe de Operações do Departamento de Processos Eleitorais de Minsait, também em Espanha.
Tanto em Espanha como no México, o cenário governamental baseado em serviços de tecnologia móvel continua a ser território virgem, apesar da maturidade tecnológica que os cidadãos atingiram e da disponibilidade de ferramentas de desenvolvimento de aplicações.
A abertura a estes instrumentos levanta outros tipos de questões aos cidadãos, tais como a divulgação, participação e interesse nestes mecanismos adaptados aos telemóveis, e até repensar o papel dos partidos políticos como são conhecidos actualmente.
No Minsait, continuamos a apoiar iniciativas de divulgação e informação sobre como as novas tecnologias podem ser incorporadas nos actuais sistemas institucionais, e como podem beneficiar os diferentes aspectos-chave ao avaliar a qualidade de um sistema democrático.
Pode consultar o post original do blogue em “Crea Ciudadanía”.
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