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O impacto da desinformação debatida no Parlamento Europeu
Artigo 27 de Fevereiro de 2019
El impacto de la desinformación a debate en el Parlamento Europeo

O impacto da desinformação debatida no Parlamento Europeu

Riscos para a democracia e instrumentos para os combater

O evento "O impacto da desinformação online nas campanhas eleitorais: riscos para a democracia e instrumentos para as combater", organizado pelo deputado espanhol Ramón Jáuregui, teve lugar na segunda-feira, 4 de Março, no Parlamento Europeu em Bruxelas.

Este dia de trabalho, no qual participaram Cristina Frutos López, Directora de Operações Europeias da Minsait, e José Antonio Rubio Blanco, Director da Onesait Democracia na Área de Soluções Eleitorais da Minsait, estudaram o fenómeno da desinformação no contexto das próximas eleições para o Parlamento Europeu.

O evento contou com a presença de Silvio Mascagna, Membro do Gabinete do Comisario Julian King ara a União de Segurança, e Despina Spanou, Directora da Sociedade Digital, Trust e Cybersecurity, em nome da Comissão Europeia.

Com o apoio de peritos do meio académico e do sector tecnológico, este encontro procurou lançar luz sobre os riscos que a desinformação pode representar para a democracia e alguns dos instrumentos e estratégias para lidar com esta desinformação. Foram abordadas as três principais ameaças cibernéticas no contexto eleitoral: tentativas de manipulação dos votos, tentativas de manipulação dos eleitores, e manobras para desestabilizar e gerar o caos.

Jaume Duch, porta-voz do Parlamento Europeu e Director-Geral da Comunicação sublinhou o risco para a democracia representado pela difusão da desinformação, uma vez que "impede os cidadãos de fazerem escolhas livres e informadas" e conduz à "polarização da sociedade".

Como Duch citou, "a desinformação tornou-se mais sofisticada e perigosa" e "passou dos meios de comunicação para aplicações de mensagens privadas, tais como Facebook e WhatsApp". No entanto, "temos visto pouca acção significativa por parte destas empresas para tentar pôr fim a este problema".

Sobre os ciberataques que estão a afectar cada vez mais os processos eleitorais em todo o mundo, Duck disse que a cibersegurança é uma responsabilidade que os estados membros da UE devem abordar porque "se os resultados num país não forem confiáveis, as eleições europeias como um todo ficarão comprometidas".

Como salienta David Luengo Director da Indra em Bruxelas, a conclusão sobre a qual se chegou a um claro consenso foi a necessidade urgente de investir na segurança eleitoral, uma vez que a credibilidade e a reputação dos sistemas democráticos estão em jogo.

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