Esta experiência levou-o a tornar-se Coordenador do Grupo de Trabalho da AMETIC sobre a Digitalização do Sector Público da Justiça e a leccionar no Mestrado em Telecomunicações, Protecção de Dados, Audiovisual e Direito da Sociedade da Informação na Universidade Carlos III de Madrid.

Participar no processo de transformação digital da Justiça requer uma dupla visão: naturalmente, tirar partido dos avanços significativos das novas tecnologias e paradigmas (inteligência artificial, biometria, orientação de dados, sustentabilidade ambiental, quebrar a fractura digital) que nos permitem conceber as ferramentas mais inovadoras, poderosas e seguras adaptadas às necessidades dos utilizadores. E também, sabendo tirar partido de todos os conhecimentos da Administração da Justiça e da profunda experiência acumulada, para orientar com profundidade de campo e concentrar esta energia transformadora para modelos digitalizados centrados nas pessoas, antecipando os desafios de 2030.